Sempre que o assunto é cachaça e sítio, lembro dos meus queridos amigos Consuelo e Peter Harper, ele, o inglês mais brasileiro que eu conheço.
Peter desenvolve a bebida (“spirit”) em seu sítio, de forma não comercial, um paraíso no interior de São Paulo. Consuelo cria belas peças em cerâmica. Pois é, meus amigos “cachaceiros” formam uma dupla incomum. São os nossos inspiradores. Ele, na cachaça, ela, na decoração da casa. Vou explicar melhor.
Tudo começou em julho de 2002, quando fui passar meu
niver em seu sítio. Não! Tudo começou mesmo há 15 anos. Mas o que marcou foi aquele final de semana em minha homenagem, no frio da montanha, combatido com muito vinho tinto, lareira, comidinhas fumegantes da Consuelo e muito “parabéns!”.
Quando chegou a minha vez de “decorar” (
força de expressão, viu?) a minha casa da fazenda, aqui pertinho de Fortaleza, a imagem que me vinha era sempre do sítio dos Harper. Plagiei só TU-DO! Mas com o consentimento de ambos, é claro! Para mim, era como estar homenageando-os e retribuindo pela acolhida carinhosa.
Em seguida, meu parceiro de trinta e poucos anos (
de união, gente!), ao desenvolver sua própria cachaça, também para consumo próprio e dos amigos, seguiu os passos meio britânicos-meio brasileiros dos nossos amigos.
Para arrematar com "chave de ouro" (
ops!), ou melhor, com "cachaça do sítio" e "cedro do líbano", a primeira pedra dessa espirituosa ponte foi colocada pela minha amiga-irmã Ana, que ligou para sempre
Libanus e Jambeiro.
Chears!